Dicionàrio BDSM
Afogamento
Forma de asfixia com utilização de água, geralmente por imersão.
Adestrar (Adestramento)
O ato de condicionar alguém a atitudes e levar o indivíduo a responder a estímulos variados de acordo com sua vontade. Impor regras e normas de comportamento, bem como padronizar algumas respostas a determinadas ordens ou estímulos.
Agulhas
Utilizada em jogos e cenas, tem forte efeito psicológico, superior ao da dor. Por requerer habilidade e diversos cuidados, inclusive na escolha do material, do tipo apropriado, da forma de inserção e dos locais de penetração, não é uma prática recomendada para praticantes ativos com pouca experiência, sem um prévio e minucioso estudo e conhecimento.
Ajoelhar
Ato belo e comum às escravas no BDSM.
Pode ter várias finalidades: demonstrar a submissão ou denotar adoração ao Dono e expor disciplina, paciência e resignação ao manter-se aos pés dele.
Impõe-se fartamente o ajoelhamento em rituais, para podolatria ou mesmo (como pensam os baunilhas ser só para isso) para o sexo oral.
O ajoelhamento pode ser tb. Utilizado como tortura, caso a escrava seja obrigada a se ajoelhar sobre milho ou outros objetos e superfícies incômodas ou dolorosas.
Alimentação Controlada
Consiste em privar, forçar ou especificar a alimentação da escrava, com diversos objetivos:
Disciplinamento: Fazer a escrava se alimentar daquilo que o Mestre determina, nos horários e na quantidade que ele determina. Seja com objetivo de obediência ou mesmo de regime alimentar;
Tortura: Forçar a escrava a se alimentar somente (primordialmente) de alimentos que se desagrade (vide também “ingestão forçada”)
Restrição: Restringir os alimentos de agrado da escrava;
Punição: Forçar o Jejum ou a ingestão de alimentos repulsivos;
Humilhação: Ao restringir certos alimentos, ou até mesmo a forma como a escrava se alimenta (vide “food rituals”), pode-se obter bons jogos de humilhação e disciplinamento.
Algemas
Podem ser de metal, idênticas a de utilização policial, ou de couro, estas com clips para prender e soltar facilmente.
Arnica
Substância utilizada pára aliviar a dor e as marcas resultantes de torturas.
Asfixia
Praticada não só por sufocamento e estrangulamento, mas também através da utilização de sacos plástico ou submersão, visando o prazer que pode ser proporcionado pela mesma àqueles que se agradam,mas sempre com o máximo cuidado de não ir além dos limites de segurança.
Auto-flagelo
Prática que consiste em impor e efetuar torturas em si próprio. Na Dominação Virtual acaba sendo amplamente utilizado o auto-flagelo sob ordens expressas do Dono à distância.
Avaliação
É usual a escrava passar por uma avaliação visual e táctil de seu corpo, seja para sua aprovação inicial como escrava, seja para revisão prévia a cada sessão.
Barra Extensora
Barras longas, usualmente de metal madeira com argolas e/ou furos em cada ponta, usadas em situações de imobilização para manter os braços ou pernas do submisso(a) afastadas.
Baunilha (vanilla)
Diz-se daqueles que não tem ou não usam fetiches em sua relação. Seriam aquelas pessoas que se intitulariam “normais”. O termo foi criado exatamente para se evitar a utilização de tal definição e também porque “baunilha” é o sabor mais básico de sorvetes (e também o mais insosso *rs)
Também é utilizado para definir coisas: relação baunilha, atitude baunilha, pensamento baunilha, sexo baunilha, etc.
BDSM
Sigla que significa:
BD = Bondage e Disciplina
DS = Dominação e submissão
SM = Sadomasoquismo
Bofetada, Tapa, Bofetão
Ato de se bater no rosto com a mão espalmada. Tem forte e imediato efeito psicológico e moral.
Bolinhas Tailandesas
Objeto de prazer que consiste numa seqüência de bolas presas a uma corda utilizadas para inserção anal ou vaginal.
Bondage
Prática e bela arte de amarrar, mais comumente utilizando-se cordas, podendo-se também utilizar panos, tiras elásticas e até fitas adesivas. Nome também empregado para qualquer forma de prender a escrava, inclusive por algemas ou correntes.
Brincos Genitais
Brincos presos ao sexo da escrava, geralmente mediante piercing, simbolizando marca de propriedade.
Bull Whip
Chicote trançado fino e bem longo. Necessita de habilidade para seu uso, geralmente há uma boa distância da escrava.
Calabouço (Dungeon)
Aposento projetado e especificamente decorado e equipado para sessões BDSM. Também conhecido como masmorra.
Camisa de Força
Camisa de forte material, geralmente lona, utilizada por centros psiquiátricos para imobilizações e também no BDSM com o mesmo fim.
Camurça
Material usado na confecção de chicotes que provoquem dor bem moderada.
Canga
Objeto de prisão e tortura, fixo ou solto, que consiste numa tábua, dividida em duas, com orifícios, que ao ser fechada o furo maior prende o pescoço e os dois menores os pulsos da escrava. Existe também. a canga com 4 furos, para os pulsos e tornozelos.
CBT (Cock and Ball Torture)
Termo ligado à dominação feminina, que define a tortura nos genitais masculinos.
Cinto, Cinta
Utilizado para surras, o cinto pode ser bastante doloroso. Além de, por causa de suas costuras e de sua própria constituição, poder chegar a doer e marcar mais que um chicote bem escolhido.
Cinto de Castidade
Cinta vestida na escrava, e retirável apenas pelo Dono, que impede a prática sexual.
Contrato
Um acordo escrito e formal entre as partes (Dom e sub) definindo direitos e obrigações de cada um. Estes contratos não têm qualquer valor jurídico, mas algumas vezes são utilizados para definir e delimitar relacionamentos e limites(... ou expressar formalmente a entrega da escrava).
Couro (preto)
Material muito utilizado para vestimentas e equipamentos no BDSM.
Crucificação
Prática de se prender a escrava a uma cruz e ali deixá-la. Mais que uma forma de imobilização, a crucificação torna-se uma tortura a partir do momento em que a escrava é ali deixada por longas horas até que perca sua sustentação nas pernas.
Cruz de Santo André
É um tipo de cruz em X onde a escrava é presa com as mãos e pés afastados.
Cunnilinguis
Sexo oral na escrava.
Depilação
Prática comum no BDSM, não só do Mestre depilar sua escrava como também desta manter a depilação ao gosto de seu
Dono.
Inexiste uma forma específica de depilação da escrava, que deve obedecer o gosto e ordem do seu Dono, podendo até ser total.Doação
Menos comum que o empréstimo e o leilão, o Dom tb. pode ter o direito de doar a sua escrava. Assim, a doação se processaria como no leilão: a obrigação da escrava para com seu ex-Dono que a doou se restringe apenas a uma sessão com o novo Dono, uma vez que uma doação não pode definir nem impor a entrega permanente da submissão da escrava, que é algo pessoal e subjetivo.
Dominação
Base do BDSM, mais especificamente do D/s, que consiste na imposição, disciplinamento, adestramento e condução das atitudes da escrava, neste caso, a submissa.
Dominação Psicológica
Prática de dominação que consiste em jogos de humilhação e subjugo verbal e psicológico, muitas vezes mediante disciplinamento rígido, humilhação, inferiorização ou jogos/palavras de forte impacto emocional. Também define a tentativa de coordenação, disciplinamento, adestramento e condução dos sentimentos e pensamentos da escrava.
Dominação Pública
Prática de dominação que consiste em jogos e cenas em locais públicos.
Dominação Virtual
Dominação feita através da Internet, que consiste em narrar interativamente cenas BDSM ou mesmo impor castigos, regras, ordens e tarefas à distância.
D/s
Dominação/submissão
Dupla Penetração (DP)
Penetração simultânea da vagina e do anus.
Eletrochoque
Como o próprio nome diz, Eletrochoque consiste em se aplicar choques elétricos de forte voltagem sobre o corpo da escrava. Bastante utilizado como tortura coercitiva e confessional, não é prática comum no BDSM por conta de seus riscos. Não deixe de ver “eletroestimulação”.
Empréstimo
Prática que consiste no empréstimo da escrava a outro Dominador, com ou sem a presença do Dono ou reciprocidade.
Enforcamento
Forma de asfixia, de incômodo ou mesmo de restrição de movimentos da escrava.
Escrava
A diferença e definição de escrava e submissa é um assunto há tempos controverso no BDSM que chega até mesmo a gerar preconceitos e pejoratividade a um dos termos.
Existem diversos pensamentos sobre o assunto, dentre os quais destaco:
a- A escrava seria a praticante libertina e livre, já a submissa seria a escrava com Dono;
b- A escrava seria a praticante ligada ao S&M e a submissa ao D/s (existe S&M sem D/s e D/s sem S&M ?);
c- A escrava seria a submissa arredia, rebelde, desobediente e desafiadora a ser domada/vergada;
d- A submissa seria uma evolução da escrava, ou seja, uma escrava já treinada;
e- por outro lado, outra corrente define a escrava como sendo uma submissa que não tenha mais vontade ou limites com seu Dono, logo, seria por este ponto de vista mais evoluída que a submissa;
Espancamento
A palavra, como muitas outras em BDSM, assusta iniciantes e curiosos. Mas não confundi-la com o crime agressiva e não consensual. Tudo em BDSM é feito com consensualidade, responsabilidade e visando o prazer e realização mutuos. Vide “spanking”.
Espremedor de seios
Artefato de tortura que consiste em duas barras de madeira que vão sendo juntadas por meio de uma borboleta e servem para espremer os seios da escrava entre elas.
Estupro
Prática criminosa que consiste em obrigar outra pessoa ao ato sexual, seja sob coação, violência, força ou mesmo impedindo sua recusa. O estupro só se correlaciona ao BDSM através de sua prática como teatralização (o Dom “fingiria” ser um bandido estuprador e a escrava sua vítima), pois, uma vez que a base do BDSM é a consensualidade e o estupro é uma prática totalmente coercitiva e não-consensual, o mesmo em nada se correlaciona ao BDSM.
Estrangulamento (Agonofilia)
Prática que consiste em fantasiar o estrangulamento, visando “hipoxifilia”.
Fetichismo
Erotização de objetos, comportamentos, vestimentas ou partes do corpo.
Fisting
Prática que consiste na inserção (vaginal ou anal) de mãos, punhos, braços e/ou também objetos de grande tamanho.
Gaiola
Pequena Jaula, normalmente utilizada para prender a escrava em posição incômoda e bem restrita.
Gelo
Tanto o gelo como qualquer outro material gélido são amplamente utilizados no BDSM para tortura e sensibilização.
Guia
Tira de corrente ou outro material destinada a prender-se na argola da coleira de sessão para com ela o Dom puxar e guiar a escrava.
Humilhação
Ato de provocar a DOR MORAL. Redução deliberada do ego para propósitos eróticos, variando de embaraço moderado a degradação.
Imobilização
Ato de se restringir os movimentos da escrava.
Ingestão Forçada
Tortura, disciplinamento ou humilhação que consiste na imposição de ingestão pela escrava de determinado tipo de alimento, objeto ou substância. A ingestão forçada torna-se tortura quando o objetivo é o excesso de ingestão ou a ingestão de objetos repugnantes.
Inversão de papéis
Define duas práticas:
1. O ato de se inverter as posições dentro de uma sessão ou relacionamento, ou seja, a escrava dominar o Dom por um período de tempo determinado.
2. Cena em que a mulher(seja Domme ou mesmo a escrava) assume a posição masculina, penetrando o parceiro com uso de straps (pênis de borracha).
Jaula
Gaiola de tamanho maior, usada para aprisionar a escrava, não necessariamente numa posição desconfortável.
Latex
Material, assim como o couro, utilizado para roupas no BDSM.
Leilão
Prática grupal pública que objetiva leiloar escravas, seja apenas para pequenas cenas, seja com a completa transferência de posse. Neste último caso, a obrigação da escrava para com seu ex-Dono que a leiloou e(ou) para com o resultado do leilão se restringe apenas a uma sessão, uma vez que um leilão não pode definir nem impor a entrega permanente da submissão da escrava a um Dono, que é algo pessoal e subjetivo.
Limites
As fronteiras das atividades no BDSM acordadas e conversadas entre dominador(a) e submissa(o), definindo o que e até onde uma prática, uma cena ou um relacionamento podem ir. Limites devem ser obrigatoriamente respeitados. O limite se aplica às regras, cenas, práticas, níveis de dominação e submissão, duração das cenas, etc.
Maiúsculas/Minúsculas
Refere-se à grafia de letras em BDSM virtual. É comum alguns Mestres teclarem sempre em maiúsculas, denotando sua condição de Top (porém, como maiúsculas tb. significam “gritos”, muitas vezes esta confusão inviabiliza tal liturgia).
Também existe a convenção de nicks de escravas iniciarem em minúsculas e de Doms em maiúsculas. Porém, como toda convenção, a falta de rígida observação e generalização acaba por torná-la ineficiente.
Máscara
Utilizada não só para preservar a identidade, tanto dos Mestres quanto das escravas, mas também como utensílio de humilhação ou até tortura (esta com o uso de máscaras de ferro, incomodo ou total privação de sentidos e/ou movimentos).
Marcas de Propriedade
Adereço que denote e demonstra que a escrava é propriedade/posse de um Dono. Pode ser de diversos tipos, desde um pingente ou brasão na coleira, um piercing, brinco vaginal, anel, tatuagem ou mesmo um tipo específico de nick “escrava do Mestre” ou um adendo ao nick da escrava “escrava{M}” ou, no caso das minhas escravas, o “J_(escrava)”.
A “marca de propriedade” não é o objeto em si (a coleira, a tatuagem, o anel, o piercing ou o nick), mas o desenho, o símbolo ou o brasão constante no mesmo, que este sim denota a propriedade.
Mesa Esticadora
Móvel muito utilizado para torturas medievais, que consiste numa mesa onde a escrava é presa numa ponta pelos pés e na outra pelas mãos e, por uma das pontas a corda ou corrente que a prende é enrolada numa roldana, puxando a escrava até o máximo de esticamento de seu corpo.
Milho
Utilizado para tortura de se colocar a escrava ajoelhada sobre ele.
O milho mais usual é o de pipoca. Mas pode-se também utilizar feijão (para uma tortura mais light) ou milho de canjica (para uma dor mais intensa).
Para torturas ainda mais hard pode ser utilizada também tampas de garrafa, limalhas de ferro ou outros materiais, bem como fazer a escrava ajoelhar sobre superfícies incomodas e/ou dolorosas, seja por sua textura ou ate temperatura.
Mordaça
Tipo de gag utilizado para impedir a fala da escrava (diferente dos “Gag, GagBalls”, “arreios” e “mordedores” que tem a função maior e humilhante de fazer a escrava salivar).
Munch
Reunião BDSM em local público, sem cenas, organizada com o fim de possibilitar que as pessoas se conheçam e/ou discutam sobre a filosofia BDSM.
Nick (apelido)
Apelido ou pseudônimo usado nas salas de bate papo e no meio virtual BDSM, que geralmente se estende ao meio real, onde Mestre e escravas se tratam pelonick e não pelo nome de batismo.
Os nicks podem indicar a condição de seu usuário. Seja pelo seu escrito (Mestre fulano, escrava cicrana), seja pela forma como se escreve ( existe a convenção de Doms usarem nicks com iniciais maiúsculas e escravas com iniciais minúsculas).
Os nicks também podem ter marcas de propriedade, indicando assim que a escrava tem Dono.Orgulho
Não confundir com o orgulho no sentido de prepotência, vaidade ou indisciplina. O Orgulho da escrava está em “ser escrava”, pois uma escrava deve ter orgulho de sua posição, opção, entrega e dom.
Palmada
Ato de se bater com a palma das mãos.
Palmatória
Tala de madeira ou borracha, pesada, às vezes furada e/ou com ranhuras ou taxas, utilizada para spanking.
Pau de Arara
Forma e posição de se prender a escrava suspensa, de forma incômoda.
Pelourinho
Coluna de madeira, pedra ou mesmo metal, onde se prende a escrava em pé para exposição e tortura. Tronco.
Piercing
Brincos para perfuração e ornamentação de partes do corpo. No BDSM é utilizado como marca de propriedade.
Play-Party
Reuniões sociais onde ocorrem se desenrolam cenas BDSM.
Plug
Objeto em formato cônico ou cilindrico com um estreitamento na base, próprio para ser inserido no ânus ou mesmo na vagina. Alguns podem vibrar ou expelir líquidos. São usados para dilatação, treinamento/disciplinamento anal ou mesmo para humilhação da escrava, ao impor-se seu uso secreto em momentos cotidianos.
Pedofilia
Não confundir, como muitos, com pOdofilia. A pedofilia é uma prática criminosa que consiste em relações sexuais com menores de idade. Assim, considerando-se que legalmente os mesmos não tem capacidade para a consensualidade, sua ligação com o BDSM estaria de imediato comprometida, por impossibilitar e ferir a tríade do SSC.
Podofilia
É a fantasia sexual/atração por pés (Não confundir com “Pedofilia” que é o CRIME de seduzir menores de idade)
Posições Incômodas
É comum a escrava ser presa em posições incômodas como forma de disciplinamento ou tortura.
Privação dos Sentidos
Um dos meios de provocação de DOR PSICOLÓGICA. Técnica de dominação que reduz as informações sensoriais, utilizando-se mordaças, capuzes, vendas, tampões, e/ou outros instrumentos.
Raquete
Utilizada para espancamento, como palmatória.
Regras
Normas de conduta preliminares e básicas impostas à escrava.
Régua
Utilizada para espancamento, pode ser uma eficiente palmatória.
Rimming
É o sexo oral no ânus. Ato de lamber ou beijar o ânus.
Roda
Móvel de tortura muito usado na Idade Média e pela inquisição que consiste numa roda onde a vítima é presa em X. Nas torturas medievais a vítima tinha seus braços e pernas quebrados para impedir sua sustentação na roda que era girada na maior velocidade possível.
Nas práticas BDSM a roda e utilizada para colocar com facilidade a escrava em diversas posições, inclusive de cabeça para baixo.
A “roda” não precisa ser obrigatoriamente circular. Uma cruz de Santo André pode perfeitamente servir de roda, se girar.
SM ou S&M (sadomasoquismo)
Prática BDSM centrada na dor.
Safeword
Palavra ou gesto pré-estabelecido entre as partes que, uma vez utilizado pela escrava, demonstra que a mesma atingiu seu limite de resistência com a cena.
Serva
Escrava.
Serviçal Pessoal
Escrava dedicada a tarefas domésticas e pessoais do Dono. Não se transforma em empregadinha, pois mantém sua condição, visual e atitudes de escrava, não de empregada.
Sessão
Período de tempo (geralmente num local específico- Motel/masmorra) onde se desenvolve com maior intensidade e ininterruptamente o jogo BDSM.
Sessão pode ser definida como um conjunto de cenas ou a “encenação” do BDSM (pelos adeptos da teoria de que BDSM seja teatro).
Sexo
Constante, usual e prazeroso no BDSM, mas não obrigatório, podendo este se resumir a cenas e jogos de dominação e sadomasoquismo.
Sexo Anal
Cópula com a substituição da vagina pelo anus para penetração.
Sexo em público (agorofilia)
Pratica que no BDSM se expande também para a dominação, tortura, humilhações e cenas em geral.
Sexo Oral
Prazerosa prática baunilha amplamente utilizada no BDSM, mais como imposição do ato à escrava que como concessão do Mestre a ela.
Silver Tape
Fita prateada e larga com forte poder adesivo, utilizada como eficiente mordaça, ou mesmo para “wraps”.
Socratismo
Estimulação anal por Introdução do(s) dedo(s).
Sodomia
Ato de se penetrar o anus. Em sentido restrito, o sodomita é o praticante ativo.
Spanking
Cenas de espancamento. Nome utilizado dentro da comunidade BDSM para o ato de bater. No Brasil, spanking engloba o ato de bater com as mãos, chicote, vara, chinelo ou palmatória. Nos Estados unidos e Europa, há uma distinção entre o Spanking, Whipping e "Canning". "Whipping" é qualquer atividade que envolva chicotes e Canning, que envolva varas. (bambu, rattan, etc.).
Submissa
Vide ”escrava”
Submissão
Segundo o dicionário Aurélio: obediência, sujeição, subordinação, docilidade, servilidade, humildade e subserviência.
Suspensão
Técnica de imobilização onde o peso da escrava é total ou parcialmente suspenso. Esta prática requer cuidados especiais com o equipamento, sua resistência, fixação, tempo de permanência e posição da escrava.
Sucção
Sucção da pele, mamilos ou órgãos genitais, realizada com o auxílio de bomba de vácuo manual ou eletro-mecânica. Normalmente utiliza-se uma seringa de injeção preparada para tal.
Swing
Pratica entre casais que consiste em se permutar os parceiros.
Switcher
Aquele que se agrada do BDSM tanto como dominador/sádico, quanto como escravo/masoquista, praticando-o em ambas as posições, seja com um mesmo parceiro, seja com parceiros diferentes.
Toalha Molhada
Utilizada para espancamento, sendo bastante dolorosa, mas segura por não deixar marcas.
Tornozeleiras
Algemas utilizadas nas pernas, mais especificamente nos tornozelos.
Urofagia
Ingestão de urina.
Vampirismo
Cenas que envolvam sangue, com ou sem sua ingestão. Encenações de vampiros.
Vela (cera quente de...)
Utiliza-se a cera quente de vela para pingá-la sobre o corpo da escrava.
Vendas
Usadas para restringir a visão da escrava.
Vibrador, Vibro
Utensílio de prazer, utilizado para estimulação sexual da escrava.
24/7
Termo e prática de definição muito controversa no BDSM. Mas basicamente e sem maior aprofundamento, pode-se definir o 24/7 como sendo uma relação BDSM com entrega e posse 24hs por dia, 7 dias por semana.
X
Posição muito prática e eficiente de se prender a escrava, por deixar seu corpo totalmente indefeso e acessível.
Zoofilia
Prática sexual envolvendo animais.